segunda-feira, outubro 13, 2014

Dando nome às... coisas

À 5ª e ao sábado começo a fazer o balanço informativo. Com base no avante e no expresso, lidos até aos da próxima semana (que é esta). Leituras que não chegam, claro, tirando o que sobra da "informação" televisiva.
Dá para ver o estado a que "isto" chegou, e como a semana passada teve alguns dos vários "climaxes" que se esperavam e nos esperam. E de que não nos salvam (a/de eles) o "pânico ébola" e a expectativa Portugal-Dinamarca, com o aperitivo do Portugal-França nos canais todos, aproveitados até à náusea (será que devo ir ao hospital ou telefonar para nem sei bem onde?)
Dando o nome... às coisas, temos ainda e por alguns tempos, a queda dos ícones da gestão (privada, a que deve substituir a pública que seria muito má...). 
Se esperado e inevitável, foi inesperado e evitável, até surpreendente em termos temporais, a queda de Ricardo Salgado & Cia.e a de Zeinal Bava (tão estrondosa que ensurdece a de Granadeiro.
Todo o Expresso, tirando "trocos", é PT e Bava. Que, na verdade, está a ser um crime de lesa pátria. 
Mas um crime anunciado. E prevenido:
Em Junho de 2010, uma tomada de posição do PCP terminava:


(...) O PCP entende que esta operação torna mais evidente a necessidade de concretizar uma outra política que defenda os interesses e a economia nacional, que garanta um sector das telecomunicações, eficiente, moderno e público que dê resposta às novas necessidades e incorpore os avanços e possibilidades abertas pelo desenvolvimento técnico e cientifico, com custos acessíveis, em condições de igualdade em todo o território nacional, como direito dos utentes e factor de desenvolvimento equilibrado do país, da produção e da soberania nacional. Uma política que partindo das actuais posições do Estado, onde se inclui a Golden Share, garanta o controlo público do grupo PT.

E dias antes, num acrescento a uma sequência que aqui fui deixando, escrevia neste log:

(,,,) um dado que venho juntando sobre estas empresas: a dívida bruta da PT ultrapassa 7 mil milhões de euros, e é endividando-se que, empresa a empresa, se alargam as áreas de negócio destas empresas. 

Só assim se pode entender a estratégia posta em prática por este governo e nela inserir a aparente mente incompreensível posição de Passos Coelho de lavar as mãos "à Poncio Pilatos" ao dizer que não tem nada a ver com assuntos (e negócios) privados, o que teve de vir a corrigir (como é de hábito) de tal monta são os escândalos privados que se vêm somar aos escândalos públicos, na educação, na justiça, na saúde.

já volto!

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