sábado, setembro 21, 2013

21 de Setembro - DIA INTERNACIONAL DA PAZ

Dia Internacional da Paz

LUTA PELA PAZ, 

UMA CAUSA ACTUAL E PREMENTE!


Assinalando o Dia Internacional da Paz – 21 de Setembro –, instituído pela ONU, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda todos os activistas pela paz e o movimento da paz em Portugal e no Mundo.

Neste dia, o CPPC não pode deixar de expressar a sua preocupação com a actual situação internacional, em que os EUA, a UE e o Japão continuam numa grave e prolongada crise, encontrando no incremento da exploração, na opressão e na guerra, a resposta para o beco em que se encontram.

Os princípios que deveriam nortear as relações internacionais – o respeito da soberania e da integridade territorial dos Estados, a não ingerência nos seus assuntos internos, a resolução pacifica dos conflitos internacionais, o desanuviamento das relações internacionais, consagrados na Carta das Nações Unidas –, encontram-se ameaçados por parte dos EUA, da NATO e seus aliados que os pretendem substituir pela lei do mais forte e pela guerra.

O imperialismo recrudesce a sua agressividade, fazendo-a acompanhar de uma sistemática e orquestrada campanha de desinformação e manipulação através da qual procuram «legitimar» e banalizar a barbárie da guerra. O hipócrita e cínico «direito de ingerência» em defesa dos Direitos humanos, não é mais do que um pretexto para branquear escaladas de agressão contra Estados soberanos que foram mergulhados em sangrentos conflitos pelos EUA, a NATO, a UE ou seus aliados – aliás, como acontece, actualmente, com a agressão Síria, à qual o seu povo tem corajosa e firmemente resistido durante os últimos dois anos.

Face ao crescimento das desigualdades, à exploração e recolonização, aumenta a fome, a pobreza extrema e a doença em vastas áreas do mundo. São colocados em causa direitos fundamentais conquistados durante décadas de luta de emancipação social e nacional. É imposto ao Planeta um sistema de produção destruidor, incompatível com a imprescindível relação sustentável entre as comunidades humanas e a natureza.

No entanto, por todo o mundo os povos continuam a levantar-se e a lutar persistentemente em defesa da liberdade, da soberania e da independência nacional, enfrentando a agressão, a ingerência mais descarada, as ameaças, as chantagens, os ultimatos políticos, económicos ou militares, assumindo, quantas vezes, pesados sacrifícios e tomando nas suas mãos o direito de conquistas uma vida e um futuro melhores.

A luta pela paz é, nos nossos dias, uma causa com toda a actualidade e premência.

O 25 de Abril de 1974 – que assinala o seu 40º aniversário no próximo ano – teve como uma das suas razões de ser a aspiração do fim da guerra colonial e a conquista da paz para o povo português e para os povos irmãos africanos, vítimas do fascismo e do colonialismo. A paz, aspiração e conquista do povo português, ficou consagrada na Constituição da República Portuguesa, aprovada a 2 de Abril de 1976.

Hoje as forças armadas ou militarizadas portuguesas são chamadas para teatros de guerra e a tomar parte em operações ao serviço de interesses imperiais contra povos agredidos, desrespeitando a letra e o espírito do consagrado na Constituição Portuguesa, que nasceu da aspiração de paz e amizade por parte do povo português com todos os povos do mundo.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação continuará a intervir na defesa dos princípios plasmados na Constituição da República, pela rejeição da participação de tropas ou forças militarizadas portuguesas em agressões a outros povos e por uma política externa portuguesa independente, de paz e amizade com todos os povos do Mundo.

O CPPC continuara a desenvolver a sua acção em prol do reforço do movimento da paz, intervindo contra a guerra e o militarismo, contra os blocos político-militares, como a NATO, contra a militarização da União Europeia, contra as bases militares estrangeiras, pelo fim da corrida aos armamentos, por um mundo livre de armas nucleares.

O CPPC continuara a intervir pela solidariedade com todos os povos do mundo, em particular com os povos vítimas de guerras imperialistas, solidarizando-se com a resistência contra a agressão e a ocupação, contra a ingerência estrangeira, a chantagem, o bloqueio ou ameaça de intervenção militar, apoiando a luta dos povos pelo seu inalienável direito à auto-determinação, à soberania, à liberdade e à independência dos seus respectivos países.

A luta pela paz é parte integrante e condição necessária para a justiça e o progresso social.

O CPPC reafirma que a luta pela paz é contributo decisivo e marco intransponível para ultrapassar a crise económica e construir um mundo de justiça e progresso social, baseado na democratização das relações económicas e no desenvolvimento de uma relação sustentável entre as comunidades humanas e a natureza, no respeito pelos direitos e anseios de todos os povos do mundo.

O anseio e direito dos povos à paz consubstanciam-se na conquista e concretização dos direitos ao bem-estar, à alimentação, à água, à saúde, à habitação, à educação, ao trabalho, à cultura, ao lazer e à recreação, a um ambiente saudável e a uma relação equilibrada com a natureza, à liberdade, à soberania, à justiça, ao desenvolvimento económico, a disporem das condições materiais necessárias a uma vida digna e estável.

É pois com inabalável determinação na justeza dos seus ideais e princípios e confiança na construção de um futuro melhor que o Conselho Português para a Paz e Cooperação reafirma o seu compromisso de sempre agir lado a lado com todos os homens e mulheres, no plano nacional e internacional, que resistem e intervêm com a aspiração e a convicção de que é possível construir um mundo justo, democrático, solidário e de paz.

Pela Paz! Junta-te a nós!

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Um mundo sem explorados só é possível num mundo sem guerra.
Pela PAZ, sempre.

Um beijo.

Justine disse...

Quem soube disto? Quem referiu este dia? Quem o celebrou?

Antuã disse...

Viva a Paz.