terça-feira, julho 09, 2013

... menos um dia

E aqui estamos nós. Na aparente espera, que também tem de ser luta.
Na expectativa do que vai decidir o Presidente da República, com tudo a correr como se ele não existisse, ou como se estivesse por detrás de tudo, a cumprir os preceitos que é o primeiro a desrespeitar.
É uma situação insólita. Mas o que não o é? Insólito, caricato, "ridículo e vexatório" (como se dizia quando eu andava no liceu).
Há que dimensionar. Estes dias são, apenas, dias. Em caminhos de anos, de décadas, de séculos.
Só lembrar (para nós mesmos) que este governo tem dois anos e assentou sobre a coligação de dois partidos, a participação nele das suas figuras cimeira e escorado sobre três pilares: um "comissário político" -Relvas -, um "mago das finanças", muito cotado nos mercados, até pela sua experiência nos sistema bancário-fictício-creditício - Vitor Gaspar - e a descoberta (ou invenção) de um "génio(zinho) da economia", importado de universidades e aparentados da Canadá, com um super-ministério - o Álvaro Santos Pereira. Todos sob a batuta empunhada por uma "troika" externo (introduzida pela "troika" interna), que neles confiava e a que eles eram servis.

Teria falhado tudo. Como foi previsto e prevenido. Mas será que tudo falhou? Não teve, tudo, as consequências-custos sociais que, além de previstos e prevenidos, eram finalidades estratégicas? Empobrecimento para as massas e emigração para os que mais cá precisos eram para outra política. 

Agora, nestes dias de agora, espera-se a cavacal decisão para a negociada recauchutagem, sem Relvas, Gaspar e Álvaro. Com FMI pouco "troiko"? Com Pires de Lima para efeitos intestinos (CDS-PP) e internos (economia capitalista no âmbito local) e Portas dos negócios estrangeiros para os negócios troikulentos e as finanças menos evidentes mas igualmente determinantes? Como os banqueiros e os mercados mandam.

Só há que continuar a luta. Que a reforçar. Sempre na perspectiva que não choca com os muros do curto prazo. Do beco em que se/nos meteram  



2 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Nada há que possa justificar o que se passa neste país. Portanto continuemos a luta confiantes na nossa razão!!!!

Um beijo.

Olinda disse...

Ê indispensâvel continuar a luta !

Bjo