quarta-feira, junho 19, 2013

Reflexão lenta vinda madrugada

As parcelas e a soma

Viver com os outros é conviver com outros, sendo cada um de nós e cada um dos outros com que convivemos uma parcela de uma soma que é o que nós somos.
Dir-se-á que La Palisse não diria melhor, mas já este monsieur não diria tanto se se começar a meter o tempo (da História) na história. Isto é, se a reflexão se continuar e, como reflexão, avançar dizendo que para essa soma contribuem as parcelas já vividas antes, desde sempre, ao longo de séculos e milénios.
As massas não são o que somos hoje, as parcelas coevas, mas são também os que foram, todos os de antes de nós.
E assim é quanto ao espaço
As massas não somos apenas os que somos aqui, no nosso canto – por mais que o alarguemos, da aldeia ou rua ao país ou continente – mas igualmente as parcelas de outros espaços que não os da nossa rua ou aldeia, país ou continente.
Como o são, acrescentariam alguns, as parcelas de todas as raças e de qualquer civilização.
Sim, e esta é a conclusão da breve reflexão, porque se acredito (será o verbo adequado) nas massas, já não me merecem confiança incondicional as parcelas que as formam, de hoje e de sempre, daqui e de todo o mundo (e de ninguém...),  uma a uma (um a um). Por muito que confie nelas enquanto parcelas de uma soma que é o que elas são mas que lhes é diferente. Qualitativamente.

Nada  fácil?
Pois (não) é!
Mas quando um homem se põe a pensar 
sobre o que vive e como convive...
E há outra maneira?

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Fácil, não é!!!! Mas a verdade é que não vivemos isolados neste mundo! Pena é que haja tantas forças que contrariam a unidade.

Um beijo.