sábado, junho 08, 2013

As notícias que este governo (e a política que serve) nos traz


Quase quatro mil pessoas alvo de despedimento coletivo até abril

O número de desempregados 
por despedimento coletivo 
aumentou 41,5% 
face ao mesmo período de 2012

Lusa

Quase quatro mil pessoas foram despedidas até abril no âmbito de processos de despedimento coletivo concluídos, mais 41,5% que em igual período de 2012, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
Até abril deste ano 3.789 pessoas viram terminado o processo de despedimento coletivo, num universo de 35.158 trabalhadores. Este número traduz um aumento face aos processos concluídos até abril do ano passado, de 2.677 trabalhadores despedidos.
Para além dos 3.789 despedimentos efetivados até abril último, pelo menos 3.939 trabalhadores aguardam a decisão do processo de despedimento.
Relativamente ao número de empresas, este ano foram concluídos processos em 388 companhias, um aumento também face a igual período 2012: foram 315 as empresas que concluíram despedimentos coletivos entre janeiro e abril de 2012.
No total do ano passado, 10.488 pessoas foram despedidas de um universo de 1.129 empresas.
De acordo com o Código do Trabalho, considera-se despedimento coletivo o efetuado pelo empregador, simultânea ou sucessivamente no período de três meses, abrangendo pelo menos dois trabalhadores se a empresa tiver menos de 50 trabalhadores, ou cinco trabalhadores se a empresa tiver pelo menos 50 trabalhadores, com fundamento em encerramento de uma ou várias secções ou estrutura equivalente ou redução do número de trabalhadores determinada por motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos.


1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

É uma verdadeira calamidade. Nós, os que vivemos com um relativo conforto, quase nem nos apercebemos do que é passar fome ou viver na rua.
Ontem, num encontro sobre o empobrecimento em Portugal promovido pelo PCP, ouvi depoimentos aterradores.
Esta situação não pode continuar. Temos que nos unir e lutar ,mas por uma política que tenha como objetivo o bem estar do ser humano, em todas as vertentes. E como muito bem disse Pedro Carvalho, temos que atacar as causas e não tentar remediar as consequências.

Um beijo.