quinta-feira, maio 23, 2013

Remexendo no "fundo do tacho"

Pois é, no mundo (segundo dados da CIA...) em 2010, devia-se quase 60 biliões de dólares, num total da dívida externa dos países arrolados, que todos seriam (incluindo-se o agrupamento União Europeia e, neste, a zona euro), cerca de 14 biliões para os Estados Unidos (e ao mesmo nível a U.E.).

Trabalhados esses dados (e há mais recentes, embora ainda seja cedo para observar as alterações provocadas pela "crise"), há informações interessantes, como as do ordenamento dos países mais endividados pelo endividamento per capita (já aqui se publicou por ordem de % dos respectivos PIBs)


Os luxemburgueses, cada um, deveria, mais de 4 milhões de dólares e os portugueses, cada português, deveria quase 50 mil dólares (agora será bem mais),
Mas... pergunta-se... (e já se perguntou!) deve-se a quem? Como é possível haver um total de dívida externa  de mais de 60 milhares de milhões de dólares e não haver a quem essa descomunal dívida seja... devida. Quem são os credores de tais devedores?
Esse é o busilis, e a não-resposta está nas não-respostas de um sistema que "responde" às contradições nascidas no seu funcionamento com o agravamento das contradições, e a desmaterialização do que-quer-que-seja quando nada se pode desmaterializar. 
É assim como o PdaR de um país pedir a ajuda, por interposta "cara-metade" da senhora daqui de ao-pé, de Fátima. 
Mas... insiste-se... a quem é que se deve o que se deve? A quem deve a quem a outros deve, num cadeia infernal, e assim se criando dinheiro fictício ou creditício a partir de dinheiro creditício ou fictício, isto é, nada se criando a partir de nada que não foi criado. 

E teremos de ser NÓS a pagar? 

1 comentário:

Olinda disse...

Porque serâ,que nao se fala da dîvida de paîses,como os EEUU,ou Luxemburgo?Nao sao alvo de sancoes,nem lhes cai o FMI dentro do prato.Sô as economias mais frâgeis,teem que cumprir a amortizacao da dîvida,com todas as consequencias para quem trabalha.Ê uma dîvida que tem um carâcter esclavagista-colonialista,e o que ê mais grave,nunca mais acaba.Nôs pagamos,os filhos tambêm,e os netos continuarao a pagar.A menos,que haja uma ruptura com estas polîticas de subserviencia com os credores,(Capitalismo)

Um beijo