terça-feira, janeiro 22, 2013

Regresso ao "mercado"...

De repente, o efeito-surpresa do regresso ao "mercado". No centro de uma impressionante montagem publicitária-propagandística, com muita conthabilidade por detrás.
E também por detrás, o apoio tipo muleta de 4 bancos (um dos quais o BES), para onde têm de ser dirigidos "os dinheiros". Se o "mercado" falhar, os bancos (que também são "mercado") sustentarão a operação. Com largos proventos.
Depois de toda uma preparação nas costas da informação geral, o ministro das finanças veio dizer o contrário do que tem dito monocordicamente. E monocordicamente o disse: pediu alargamento do prazo para pagamento do que deve. Negociou? Não! Pediu! E está à espera da resposta para o pedido que lhe disseram para fazer. Agora, E à boleia da Irlanda.
O PS parece tontinho. Afirma ser isto uma vitória dele (diz Seguro...) com um ano de atraso. Como se fosse "a dois". Modalidade "ping-pong".
Tudo um novelo, uma negociata (e não uma negociação!).

Entretanto, tudo o que tem a ver com o económico e o social, com o desemprego e nível de vida, parece ser de outra história.

A crise segue dentro de momentos...

6 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

E se isto não fosse corrida desenfreada
mas coisa estudada, um tal plano B a contar com o que o TC vai decidir...

Pode ser?

Olinda disse...

Ê tudo tao rîdiculo,tudo tao encenado,que tudo e todos me soam a falso.Principalmente o "grito violento" do Seguro a tirara dividendos .Se nao fosse trâgico,dava para rir.


Um beijo

Jose Rodrigues disse...

Agora que isto está a correr tão bem, o que vem o Constitucional cá fazer? Forma de pressão? Combinanço? No meio desta ilusória venda de banha de cobra, o corte de 6% no subsídio de desemprego segue dentro de momentos...

Abraço

Edgar disse...

Não consigo deixar de ficar desagradavelmente surpreendido com o perfeito à-vontade desta gente a dizer e fazer exactamente o contrário do que garantia peremptoriamente não fazer. Esta atitude, enquanto o país se afunda e o povo sofre como não sofria há várias décadas, revela, na minha opinião, uma profunda indiferença, um profundo desprezo pelo sofrimento alheio e é a prova evidente de que o objectivo desta governação é impor um retrocesso civilizacional que anule os direitos conquistados com o 25 de Abril.
Vão ser derrotados.

Maria disse...

Já fiz uma lista onde estão cebolas, tomates, alface, bróculos, pimentos, feijão verde, alho francês, e fruta, muita fruta, para ir amanhã logo de manhã ao mercado...

(desculpa, Sérgio, mas é o que me apetece dizer...)

Beijo.

Graciete Rietsch disse...

Pedir e não negociar? É que negociar exige muita coisa , a começar por uma auditoria à dívida.
São uns escravos do imperialismo e grande capital.
Precisamos urgentemente de os pôr a mexer!!!

Um beijo.