segunda-feira, julho 09, 2012

As troikas, as trocas e os truques

De um anterior "post", sobre os protestos relatados pela agência Lusa  na área da saúde, retira-se esta frase

“(...) não remeta (o governo e os partido que o sustentam e obedecem à troika) para as administrações hospitalares a decisão de encerrar as urgências e que assuma essa decisão política (...)”,

Parece-me uma escelente (e sintética!) formulação de um truque de que este governo, na obediência à troika, se está a servir depudoradamente. Na saúde, na educação, na (des)organização territorial.
Definem a política, ou as medidas, que pela troika externa vêm ordenadas, e levam-nas à prática procurando que sejam as suas vítimas (ou administrações intermédias e "técnicas") a pô-las em execução, num esforço de escolherem o menor dos males.
Assim, os partidos responsáveis pelas políticas e medidas fogem com "o rabo à seringa" (imagem adequada para a área da saúde), isto é, evitam o odioso das medidas e políticas por que são responsáveis, pondo-se a coberto de ónus eleitorais.

Deste modo, ao levarem as "vítimas" a suicidarem-se, os "assassinos" fugiriam à justiça... eleitoral ou outra! 

2 comentários:

trepadeira disse...

Tão técnicos que são,e bem aconselhados à nossa custa,na aldrabice,na roubalheira,no disfarce,na pulhice,...,... .

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

O desgoverno lá vai tentando lavar as mãos.

Um beijo.