sexta-feira, junho 08, 2012

Dias de agora... e de há 38 anos!

extractos de uma espécie de diário:

08.06.2012

Há pouco mais de 38 anos – em Fevereiro de 1974 – tinha eu 38 anos.
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Lembrei-o a 25 de Abril.
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Lembro-o agora, nestes “dias de agora” e de novo, ao “trabalhar” a entrevista em A Opinião, essa Uma Voz Democrática que, contra ventos, marés, censura e pide, resistentemente se publicava no Porto e quis ouvir o jovem economista que eu era (e sou!, ao que comprovo com um sorriso – triste – nas barbas brancas…).
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A leitura e publicação desta entrevista tem-me provocado uma mescla de enorme satisfação pessoal, que não fujo a confessar, e de cansaço por ver repetidas, 38 anos depois, análises e interpretações, cansaço sobejamente compensado pela tranquila consciência da dimensão tempo que faz com que 38 anos sejam… o tempo de um suspiro.
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A resposta final – que irei publicar no anónimo no termo desta republicação, 38 anos depois… - ilustra tudo o que sinto e quero traduzir em palavras.
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(...)


























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(Visado pela comissão de censura!)
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Como este texto está ajustado a 8 de Junho de 2012, 38 anos depois!
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Como gostaria de o ver publicado noutro lugar que não num blog, tão querido e tão nosso (mas tão excessivamente nosso!...).
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A mesma luta (de classes) num tempo outro, em condições tão diferentes (mas tão iguais), num tempo histórico de capitalismo que tanto mudou (e, no entanto, em tanto e no essencial continua igual).
(...)



2 comentários:

Graciete Rietsch disse...

E eu não acredito em bruxos nem em profetas!!!!
Grande visão a tua!!!!

Um beijo.

Anónimo disse...

Não entendo porque é triste o sorriso.

Campaniça