quarta-feira, junho 29, 2011

Hoje, a Grécia

Apenas sublinho o que me pqrece de o fazer:

Austeridade
Bruxelas ameaça Grécia com o inferno mas prepara alternativas
Luís Rego em Bruxelas
29/06/11 00:05

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O primeiro-ministro grego, George Papandreou, começa hoje a viver o dia D. Se o pacote de austeridade chumbar, acabou-se o financiamento.

.A Grécia entra hoje na votação do pacote de austeridade que permite manter a torneira aberta.

A Comissão quer que os deputados em Atenas votem hoje o novo plano de austeridade com a falência e o fim da "solidariedade europeia" em mente. Mas embora nenhuma alternativa avançada pareça muito convincente, são muitos os rumores sobre um chamado plano B em caso de o parlamento rejeitar o programa económico que prometia manter a torneira europeia aberta à economia grega.

Ontem, o comissário Olli Rehn viu-se forçado a fazer uma declaração dizendo que "a única forma de evitar um incumprimento imediato é se o parlamento apoiar o programa económico revisto" e "para quem especula sobre outras opções, deixem-me dizer claramente: não há plano B para evitar o incumprimento". Porém, o ministro alemão das finanças, Wolfgang Schauble, que subscreve o maior empréstimo nacional no resgate grego, diz o contrário. "Estamos a prepararmo-nos [para isso]", disse, respondendo ao que fará em caso de voto contra no Parlamento. "Seria irresponsável que não tivéssemos um plano de contingência mas não devemos falar disso agora", explicou ontem uma fonte comunitária.

Entre muitos desmentidos categóricos, o porta-voz de Rehn, Amadeu Altafaj-Tardio, acabou por reconhecer o mesmo: " não seria muito responsável dizer que qualquer que seja o resultado da votação no parlamento grego, temos outros planos". E continua na linha ameaçadora ou motivadora para os deputados gregos: "se a Grécia fizer tudo para adoptar os objectivos fixados há um ano atrás, a solidariedade continua. Senão, tudo mudará".

(Olli Rehn é o durão,
o outro é Barroso)

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

É o costume. Ou se está de acordo ou não há alternativa.

Um beijo.

Ricardo O. disse...

Já há algum tempo que não tinha notícias do Luís Rego... colega e amigo em económicas.

Uma certeza poderemos ter, no capitalismo os formalismos, aparentemente democráticos e soberanos, existem enquanto servirem aos interesses do grande capital.

A Manuela Ferreira Leite não foi nem é uma voz isolada. A boca fugiu-lhe para a verdade fora de tempo...

samuel disse...

Só com o comentário final e entre "parentes"... já ganhei prá viagem. :-)))

Abraço.