domingo, janeiro 23, 2011

Bom dia!

Acordai!
(...)
Acordai!
Acordai, raios e tufões
Que dormis no ar
E nas multidões!
Vinde incendiar
De astros e canções
As pedras e o mar,
O mundo e os corações.
(...)
José Gomes Ferreira
(Fernando Lopes Graça)

7 comentários:

Anónimo disse...

Mais um golpe de má fé da parte deste governo.

Como nunca lhes foi favorável o voto nas eleiçôes presidenciais,decidiram impedir os emigrantes de votar no estrangeiro por terem tirado o Bilhete de Identidade em Portugal.

Penso que é mais uma manhosice e uma forma de desprezar a emigração.

Fui hoje ao consulado de Portugal em Paris e não aceitaram o meu voto.

Acontece que desde 1974 estou inscrito neste consulado.Sempre votei.Nunca me recenseei em Portugal.Agora perdi o direito de voto. Por quê? É revoltante!

José Pinto de Azevedo (votante n° 31874/74- Consulado de Portugal em Paris)

samuel disse...

Isto era capaz de dar uma cantiga e pêras!... :-)))

Abraço.

Sérgio Ribeiro disse...

Caro compatriota,
O que me conta é absolutamente inaceitável. E revoltante, como diz. A nossa democracia, e só falo da representativa, em vez de estimular a participação, dificulta-a, desencoraja-a... e depois queixa-se da abstenção. Que, aliás, lhes serve, e "eles".

Um abraço solidário

samuel disse...

Como bem sabemos, por experiência, os resultados das votações entre as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, nunca tendem a ir contra o "centrão"... mais voto, menos voto.
Sendo assim, se os instalados da política de direita não se sentem ameaçados pelos votos vindos da "emigração", só mesmo a arrogância, a sobranceria e o desprezo por esses portugueses "exilados", explica os recorrentes entraves que lhes são impostos sempre que chega a hora de votar.

Fernando Samuel disse...

Vamos lá, então, acordar...
Um abraço grande.

Anónimo disse...

Sempre, e agora ainda mais actual e necessária, esta canção símbolo de resistência e força.

Abraços

Campaniça

Graciete Rietsch disse...

Acordar, acordar,acordar, será hoje? Infelizmente julgo que ainda não.
Um beijo.