quinta-feira, outubro 21, 2010

Da leitura durante o almoço...

Cada um lê (deveria ler...) o avante! "à sua maneira".
Eu, às vezes, começo a lê-lo enquanto almoço. Foi o caso de hoje. Comecei pela última página, pelo a talhe de foice, a cargo, neste número, da Anabela Fino. Hesito: o que Soares escreve é patético ou pateta? Ou melhor: quer fazer de nós patetas paradigmáticos?

Passo para a página 4, para o actual.

Los 33, da Margarida Botelho, sobre os mineiros chilenos, é aquilo tudo!... ou quase tudo porque não tem a referência (não podia ter tudo) à falta de segurança prevista e prevenida que pôs em risco aquelas vidas. Isto chega a ser assustador!
Linha do frete, do João Frazão: grande título e acertada (porque bem no alvo) denúncia relativa a essa capciosa argumentação do desemprego voluntário e por culpa dos subsídios.
Ele há crise... e "crises", do Aurélio Santos: sobre "o poder oculto do capital financeiro internacional" e com um "grand final", «Vem depois o 1º ministro dizer que "não há alternativa"! Ele sabe que há.» Nós também! A questão é como fazer sabê-lo aos que não o sabem e a têm nas suas mãos!

1 comentário:

Formiga disse...

Com sabedoria e paciência...