quinta-feira, agosto 06, 2009

Oh! por favor...

Poupem-me com tanto Moniz nas primeiras páginas, deixem a Manuela e as suas guerras intestinas, dêem algum espaço à Maria de Lurdes (ou Lourdes?) e ao estatuto da carreira docente, e outras (des)graças cor-de-rosa, não inventem tanto para ter Louçã e sus muchachos sempre na berra, moderem e corrijam essa contabilidade (en)gripada, não abandonem o Iraque e, sobretudo, o quotidiano e necrológico Afeganistão, e - por favor! - não façam de conta que nada se está a passar lá para as Américas Latinas como se aquilo fosse o quintal das traseiras da sra. Clinton... porque a situação está a complicar-se, e muito, uma vez que há quem não esteja disposto a aceitar périplos do sr. Uribe como caixeiro-viajante para promoção do "status quo" nas Honduras e da colocação de bases no país em que ele ditadura e em lugares vizinhos!
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(isto de ouvir a TeleSur mantém-me acordado e... tira-me o sono!)

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Presidente colombiano, Alvaro Uribe, gesticula para jornalistas após encontro privado com a presidente argentina, Cristina Kirchner, na Casa Rosada, sede do governo argentino nesta quarta-feira. REUTERS/Marcos Brindicci


6 comentários:

cristal disse...

É mesmo de tirar o sono. Mas a (des)informação que temos por cá quer-nos bem embalados nas tretas com que nos distrai...

Bruno disse...

Totalmente de acordo.

Os próximos dias serão de embebedamento por causa da bola... e de lideres partidários caminhando sobre escudos romanos! :-P

Justine disse...

E é bom que se complique, não é?
Até logo, a gosto nosso:))

Fernando Samuel disse...

Mas, garanto-te, vais continuar a ter o Moniz, a Manuela, o Sócrates, etc, etc, etc - tudo isso tendo como pano de fundo, Louçã, o filho querido da comunicação social do grande capital...

Um abraço.

samuel disse...

Pois... deve ser coisa para continuar exactamente assim... para já.

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Que ilusão pensar noutra televisão.Ainda há pouco ouvi o Sócrates falar "do enriquecimento dos bancos" àcusta dos 200 € dos recém-nascidos. Demgogia mais baixa é impossível.