domingo, agosto 30, 2009

Como se impediu o PCP de entregar a alma aos renovadores?

A teimosia é uma coisa. A integridade é outra. O Zé Morais e Castro foi íntegro!
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Só confunde quem quer. Ou é levado a assim querer.
Por Morais e Castro, no Congresso do PCP de 2000, ter lido uma carta de Álvaro Cunhal, a teimosa tarefa anti-comunista tem-se servido desse pretexto para, no obituário do actor, exercer o seu múnus. Só lhes fica mal. Mas está-lhes na massa do sangue (dos outros).
Veja-se este trecho «Num congresso do PCP que aspirava à “renovação” , o actor, declama, pungente, uma carta de Cunhal. E o tempo voltou para trás». É indigente e indecente.
Pergunta-se: o que impediu que o Congresso não tivesse cumprido a sua "aspiração"? Foi a carta de Álvaro Cunhal, ou teriam sido os congressistas, que uns milhares eram, cumprindo regras estatutárias?
Mais: não ter voltado o tempo para trás seria um bom PCP que, de acordo com costumes e exemplos outros segundo os quais um bom inimigo é um inimigo morto, seria um PCP morto… depois de ter deixado de ser comunista por ter entregue a alma aos seus aspirantes a renovadores (ou aspiradores da "renovação")?
E nós é que de tudo fazemos política... Um pouco de decência!

6 comentários:

Maria disse...

Sem comentários...

Anónimo disse...

Devo acrescentar que, defeitos desses, pecados como esses por tão finas penas denunciados, envergo-os eu como se de condecorações se tratassem. Estou certo que o Morais e Castro fazia exactamente o mesmo!

r.

GR disse...

A falta de respeito ultrapassou todos os limites!

GR

samuel disse...

Adoro... quando as bestas, pensando que insultam, afinal elogiam sem querer...

Abraço.

Anónimo disse...

-Não está a pedir o impossível.

Anónimo disse...

Para o Samuel.
Boa.