quinta-feira, julho 10, 2008

Adenda

Imperdoável. Até porque já tenho muitos anos disto...
Então não é que não previ, no meu post, um "número" mais que previsível porque muito ensaiado e executado: a cena do PM (ou PdoCM) ofendido, por se considerar insultado e defensor de outros insultados, em "violenta" altercação com o Louçã? "Tenha tento na língua..."! Boa. Cheia de nível demo(so)crático. Vai para as "manch(a)etes".
Depois, apesar de outros quefazeres me terem impedido de ver grande parte do "debate", acho que se cumpriu o que previsto estava. Ainda deu para comprovar uma evidência: Sócrates, ao lado da crise internacional e tal, inclui como responsáveis pelas malfeitorias que o pobre governo tem sofrido os governantes anteriores (mormente personalizando os que estão nas actuais lideranças à sua direita, porque foram ministros de governos passados... aliás como ele), e para o PCP e os Verdes dispara com a cassette do "estão sempre contra" e usa a dicotomia da modernidade-conservadorismo, desta vez muito condimentada com o vocábulo sectarismo e derivados.
Quanto ao mau estado da Nação em que estamos (os trabalhadores e as populações em geral) - e ao excelentíssimo estado em que alguns estão (um pequeno grupo de privilegiados) - como aos costumes, o PM disse nada a afirmações e perguntas concretas que lhe foram feitas.

5 comentários:

samuel disse...

Cansaço...

Fernando Samuel disse...

Ainda bem que foste vendo e contando porque eu já não consigo ver esses debates, são insuportáveis...

Maria disse...

Como de costume "papei-o" todo...
Fartei-me de discutir com o écrã, coitado, já não aguento ver o pm dizer que "tem confiança nele próprio e nas suas capacidades (no plural)".
Mas vi até ao fim. Para saber como (ainda) continuam a ser.
Venha o próximo debate sobre o "estado a que chegámos"...

Sérgio Ribeiro disse...

A exibição do irrisório, do ridículo, do enfatuado, em contraponto com a procura (cansada, a faltar paciência) de... verdadeiro debate sobre o estado em que estamos. Os truques simplórios, baixos, de nos "fazerem parvos": chamar direita à direita para que, fazendo o papel da direita, se auto-colar a etiqueta de esquerda, carimbar de sectários os consequentes vangloriando-se de uma modernidade que não é mais que o serviço ao poder financeiro, criar artificiais conflitos com base em indignações espúrias que escondam "pontes" para outras margens. Uma tristeza, um nojo.
Abraços amigos

Anónimo disse...

taxa Robin dos Bosques ou a legalização do crime de especulações dos preços dos combustíveis?! -Não seria melhor dar-lhe o nome de taxa Irmãos Metralhas. -Se fossemos por aqui talvez os hipócritas dos Sócrates de Sousa & companhia limitada ficassem menos ofendidos já que adoram desenhos animados.
Quanto ao debate não pode assistir só vi e ouvi fragmentos do mesmo. Mas vi no dia anterior depois do telejornal da SIC, uma preparação para o mesmo, onde o tal "taxista irritado" MC Ex ministro das finanças ou coisa que o valha nos brindou com Circo* do costume onde o palhaço principal era ele mesmo.

* Designação dada pelo próprio M.C.
a.ferreira