quarta-feira, junho 25, 2008

Não resisto...

... a transcrever este "post" do samuel-cantigueiro ...

"Governação de contrabando
Perante esta imagem pode-se perguntar "o que é que Vieira da Silva (Ministro do Trabalho, Solidariedade e tal...), o símbolo da UGT e João Proença o seu principal dirigente (?) fazem juntos?"
A resposta é: Tudo!
Isto a propósito da "notícia" de que o Governo recua no despedimento por inadequação à função, o que poderá abrir a porta ao SIM da UGT ao novo Código do Trabalho.
O meu lado "mal disposto" diz-me que isto é apenas mais uma encenação, perfeitamente cozinhada com a UGT, em que cinicamente se faz de conta que se cede num ponto "muito importante" para na realidade fazer passar tudo o que o patronato e o PS realmente pretendem.
O meu lado dado à galhofa diz-me que esta coisa do "despedimento por inadequação à função" deixou os membros do governo aterrorizados e a temer pelos empregos...
Na realidade, o que isto me lembra é o velho truque dos contrabandistas, que deixam apreender uma carripana conduzida por dois desgraçados quaisquer, com quatro ou cinco artigos, para deixar brilhar os guardas, incluindo aqueles com quem combinaram o "negócio" da apreensão, enquanto à mesma hora "ali mesmo ao lado" passa a fronteira a verdadeira carga, em camiões TIR."
...
como a melhor forma de lembrar as manifestações, por todo o País, no dia 28 de Junho, sábado!

7 comentários:

bettips disse...

Lúcido.
A maioria anda "a ver passar os TIRes"...e o meu lado sarcástico chamar-lhe-ia PLP-d (partido liberal do piorzinho, disfarçado).
Abç

Anónimo disse...

ENCENAÇÃO. A CGTP abandonou a concertação social, onde na realidade nunca está, porque aparentemente não tinha condições para discutir as suas propostas no âmbito da reforma do código laboral. Claro que não. Como a sua visão foi derrotada, para mais com um amplo apoio da UGT e de outras organizações ali representadas, a CGTP encena a saída de uma negociação que durava há um ano mas onde nunca pretendeu verdadeiramente negociar. Ao contrário do governo, das associações patronais e da UGT, a CGTP foi a única organização que não cedeu em nenhum ponto estruturante das suas exigências e não reconheceu nenhuma das cedências de terceiros. De uma «negociação» dessas só ficam imposições que a concertação social, evidentemente, recusou. Com o acordo fechado, enfim, a CGTP já pode agora começar a discutir com os únicos interlocutores que reconhece: o megafone e o apito.

Anónimo disse...

O que é que isto terá a ver com os 10 milhões de euros repito dez milhões que as Finanças perdoaram à UGT ou a prescrição do processo contra Torres Couto e seus sequazes ? O Torres Couto festejou a assinatura com champanhe. Lembram-se? Este couto festeja com o sangue dos trabalhadores.

samuel disse...

Ser "republicado" é assim como que...
Obrigado! :)

Abraço

Justine disse...

E já foi aprovado!!!

Sérgio Ribeiro disse...

Samuel, "o republica...do"!
O agradecimento foi antecipado
e o abraço é retribuído

GR disse...

Foi aprovado!
A todos que não lutaram, pergunto:
E agora???
Aos que nunca se resignaram,
A Luta Continua!

(maldito seja o PS e o seu capacho, UGT)

GR