quinta-feira, agosto 16, 2007

UMA HISTÓRIA DE AMOR ou DE (S) ENCONTROS - 10

Ela,
em contrapartida (de ping-pong)

Em resposta à “aliciante” compensação de acordarem ao lado um do outro no dia em que deviam jantar, ela resmungara qualquer coisa como:

"… sabes como eu sou ao acordar, talvez até fosse bom que não me acordasses nesse dia que já está estragado... depois a gente vê...",

e contra‑atacara com a resignação (“também não podemos fazer o fim-de-semana?... paciência!”).

Ele, inseguro,
mas determinado

A essa estocada (ping-pong ou esgrima?) ele procurara não ligar, não tomar por desinteresse o que o vírus da desconfiança de pronto lhe viera segredar, perfidamente.

E recuperou(-se) na determinação de levar a estratégia por diante. Aguentar firme, até ao fim!

E assim se separaram nas suas separações após fim-de-semana, e ele partiu para os aeroportos como se fosse descer e subir estações de metro.

E, nas alturas – para lá e para cá – foi afinando pormenores

4 comentários:

Maria disse...

Ai que eu não aguento....
"....não tomar por desinteresse o que o vírus da desconfiança de pronto lhe viera segredar,......"
Mas nós, mulheres, somos tão transparentes....
Ele, inseguro? Porquê? Posso adivinhar?
É que, enquanto ele afinava pormenores, ela tomava DECISÕES!!!!!

Hoje levas um beijo!

Maria disse...

E, depois de te reler, sorrio.....

GR disse...

A distância faz crescer a desconfiança, fruto de muita imaginação!
Ciúme, é a palavra correcta.
Imagina-se o que não existe, diz-se o que não se sente!
Amor! e sofre-se (à distância).
Nada de precipitações!

GR

Anónimo disse...

Olha, Maria, vou perguntar a "ele" porquê a insegurança. Espero ter resposta para dar... neste folhetim. Mas, se calhar, terá de ser noutro. E, já agora... "ela tomava decisões". Tomava, sim senhor, perdão, sim senhora, mas não foi ele que conseguiu que a tal reunião não se fizesse e isso tornasse possível o jantarinho?
Ah!, o eterno femini(sm)o...
Soube-me bem o beijo. Retribuo-o
Oh! GR, achas que ciúme é a palavra correcta? Vou confrontá-lo, a "ele", com essa tua afirmação. Cá por mim, essa coisa do ciúme é tão complexa que, mesmo quando possa ser "a palavra correcta", também não o é. Até aqui a dialéctica mete o bedelho. Pois se está em tudo! Obrigado.